2 de março de 2015

O MEU CADEIRÃO


É um Corbusier que veio com um "brinde" da loja, onde era o último da colecção: uns riscos fundos no couro, pelos quais não obtive desconto algum, pffff! Mas lá me mentalizei que lhe davam patine e passei adiante... Olho para ele sempre que me sento no sofá do escritório, vendo-o ali junto à varanda e aos livros da estante, com a yucca a verdejar lá fora, e continuo a gostar das suas linhas geométricas e limpas:


A aguarela começou pela dita yucca e suas folhas pontiagudas, passando às cores variadas do kilim:


Depois vieram os livros, multicores e trabalhosos, seguidos do primeiro problema: a cor do soalho. Não sei por que carga de água o castanho me saiu esverdeado... Mas está a andar que se faz tarde!


O cadeirão veio de seguida e, para terminar, toques de sombra aqui a ali:


Ah, e a correcção da cor do soalho, com uma capa de siena queimada:


Aqui fica a "obra" terminada, para registo futuro, com tons bem mais vivos do que costumo usar. É o meu segundo desenho de interiores, e descobri que também gosto de rabiscar estes espaços domésticos, mais pessoais. Que vos parece?

11 comentários:

  1. Pois parece-me, perdoa, parece-nos muito bem! Cada pintura, uma novidade, cada desenho mais bonito do que o outro, sempre tudo num crescendo... Adorei,ou melhor, adoramos!
    Beijinho.

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    1. A sério, Manela? Achas que estou a melhorar? Obrigadíssima!
      Um grande beijinho

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    1. Viva, Luís Ançã, seja bem-vindo! E que prazer ouvir essas palavras, pois sou admiradora dos seus desenhos.
      Um abraço

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  3. Bom Trabalho... Gostei muito de todo o processo

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  4. Ficou excelente, transmite uma intimista sensação de conforto; Desenhar um interior é sempre uma boa alternativa ao trabalho de rua nestes dias de interminável pluviosidade.

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    1. Obrigadíssima, Paulo! Vinda de si, pintor de tanto talento, essa opinião vale muito!
      (PS - Chuva, vade retro.)

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