Pelos vistos, tomei o gosto por desenhar carros, ou pelo menos o "nosso" carro (de família), o Volvo de que aqui falei há dias. Aqui o deixo com outra cor e outro ângulo:
E aproveito para oferecer uma pérola filosófica. Já repararam que muitos objectos não são concebidos para ser vistos por trás? Pensem por exemplo nos armários: alguém se preocupa com o design da face que fica virada para a parede? Ou os anéis: apesar de a mão se mover, abrindo, fechando e mostrando a palma e o interior dos dedos, a maioria dos anéis é feita para ser vista só de um lado, o lado de fora. E pela mesma lógica alinham tantas outras coisas. Pelo contrário, nos carros a parte de trás é tão ou mais importante, e identificadora, que a da frente ou a dos lados. Bem, e chega de profundas reflexões. Vou apenas ficar a aguardar que a editora do Wittgenstein me contacte, para finalmente enriquecer com um best-seller.
E ainda bem que tomaste, o carro está muito giro. :) E a filosofice também, a minha máquina de lavar é realmente mais bonita pela frente que por trás, ah ah!
ResponderEliminar:) Felizmente a minha veia filosófica ataca poucas vezes em público.
EliminarParabéns Miú. Nem falta a sombra projetada no chão deste maravilhoso clássico com duas frentes.
ResponderEliminarFico feliz que tenha gostado, Filipe!
EliminarE que bela pérola filosófica!!
ResponderEliminarNunca tinha visto as coisas nessa perspectiva:):)
Mas que o desenho está girissimo lá isso está!
Beijocas.
É o que eu digo, Manelinha, isto é Wittgenstein upa-upa. :)
EliminarEstá muito giro, belo clássico!!! Por acaso ando à que tempos para desenhar o carro de família lá de casa, aquele que nos levava para as férias do Algarve com estofos em napa a escaldar :D Com as dicas que tive acho que já me aventuro!
ResponderEliminarAhahahah, essa dos estofos a escaldar é um verdadeiro clássico! Sem falar dos enjoos dos irmãos, e da bagageira a abarrotar, e do calor sufocante a viagem toda sem ar condicionado (AC?, quem tinha ouvido sequer falar disso?)...
EliminarViagens intermináveis de Lisboa ao Algarve agravadas pelas bichas de automóveis que aguardavam vez para atravessarem o Tejo antes da Ponte ser construída em 1966.
EliminarBonito desenho tal como o Volvo. De matrícula angolana.
Acertou, Luís! Sou de Sá da Bandeira. :) Como gostava de lá voltar!... Sorte tens o Luís, que vai a Angola com frequência.
EliminarMuito obrigada pelo simpático comentário.