15 de julho de 2016

PRAÇA DOS LEÕES


Já há tanto tempo que não pintava (desde o último encontro de sketchers) que resolvi desenferrujar os pincéis. Afinal, o próximo encontro é já amanhã! E escolhi um belo exemplar da azulejaria portuguesa: 


O desenho já tem uns meses. Fi-lo numa tarde soalheira de Fevereiro, com aquele sol de inverno que mesmo em plena tarde já vai baixo:


É dos esboços mais rápidos que já fiz, e acho que consegui aquele estilo que procuro mas nem sempre alcanço: o de, com poucas linhas, captar apenas o essencial.

12 comentários:

  1. Fantástica acuarela amigo Miú! A pesar de que te atrae el dibujo, lo has sintetizado y para mí... ahí está el encanto!! Bravo!
    Si quieres que te comente algo técnico, creo, para mi gusto (personal), que tal vez esa palmera debió estar pintada de forma más suelta y no tan oscura. Pero esto que te comento, no desmerece la calidad de la obra. A mi me gusta mucho!
    Un fuerte abrazo.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Pois, Joshemari, sintetizar é bem mais difícil do que parece...
      Mas muito obrigada! Fico feliz que tenha gostado.
      Quanto à cor da palmeira, ufff, esse é apenas un daqueles imponderáveis da aguarela: nem eu sei bem como o fiz ou porque o fiz - ou talvez, pensando bem, tenha sido porque a árvore estava em contraluz. ;)
      Um grande abraço

      Eliminar
  2. Gosto do resultado e da leveza que resulta da simplificação das linhas. É um bom caminho que merece ser explorado.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sim, Filipe, vou tentar regressar a este caminho. Mas a minha mão, teimosa que só ela, foge-me sempre para os pormenores, para o acessório e o secundário... Bolas! :)

      Eliminar
  3. Gosto tanto do desenho mais depurado, da aguarela mais solta, das cores, da luminosidade e, sempre, da serenidade!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É verdade que a aguarela consegue transmitir serenidade, Celeste: se não no seu produto final, que também pode ser intenso e até violento, pelo menos no efeito que surte em nós, "pinceladores" que procuramos um "hobby" nas cores.

      Eliminar
  4. A verdade é que a rapidez, por opção própria ou imposta pelas circunstâncias, obriga a uma captação do essencial que faz o desenho "falar"... como neste caso. Gosto muito deste!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Exactamente, José. É isso mesmo: às vezes, a rapidez acaba por funcionar a favor do desenho.
      Obrigada!

      Eliminar
  5. Não me canso de admirar as tuas aguarelas e desenhos. Sempre que vejo o aviso de novo post é impossível não vir espreitar :) E tocáste num ponto importante - a rapudez do desenho captando o essencial. Cada desenho que faço exige-me tempo e concentração, por isso quando leio os teus textos sobre os momentos e o modo com fizeste o desenho fico sempre a pensar quanto tempo demorou, se saiu bem ou como querias logo à primeira ... enfim, eu não tenho esse talento e não posso deixar se admirar quem o tem.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Mas olha que é raro eu gostar inteiramente de um desenho - e ainda menos de um aguarela, Paula! Por exemplo, apesar de, admito, esta aguarela me ter surpreendido agradavelmente, detestei a maneira como o meu nome ficou ali de lado, cortado pela sombra. Acho que estragou o efeito final do conjunto. Enfim. Mas menos mal, feitas as contas desta vez. :)
      Um beijinho

      Eliminar
  6. Excellent job and very beautiful painting !!!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Thank you very much indeed, "Art Traveller"! I had a quick peek into you blog and found your paintings lovely. I'll be back, and hope you will stop by again. Congratulations!

      Eliminar