19 de maio de 2019

IGREJA DE S. FRANCISCO


O 60º Encontro dos PoSk (Porto Sketchers) aconteceu ontem, sábado, no Largo de S. Francisco. Muitos turistas ali pela Ribeira, muito sol e muito para desenhar! O conjunto arquitectónico do antigo convento de S. Francisco é tão encantador como complexo, com os seus desníveis vários e as diferentes fachadas que se alinham junto a ele:


O desenho no local saiu, por isso, com uns bons gatos, mas pelo menos não desisti! E, é claro, a cor ajuda a esconder essa "gataria"...


A fotografia do grupo, cheia de sorrisos, é um festival de luz:


3 comentários:

  1. Obrigado por nos trazer mais um inconfundível monumento da minha cidade, o melhor exemplo de arquitectura gótica no Porto.
    Esta belíssima igreja começou a construir-se no século XIV como parte de um convento Franciscano, tendo sido concluída em 1410. Durante os séculos XV e XVI algumas famílias importantes do Porto financiaram várias das capelas laterais, na qualidade de patronas dos Franciscanos. Mas foi na primeira metade do século XVIII que a mais relevante campanha de enriquecimento decorativo foi levada a cabo, quando a maior parte das superfícies interiores, incluindo paredes, colunas, capelas laterais e tecto, foram revestidas com talha dourada barroca, numa realização considerada por muitos como das mais impressionantes de Portugal.
    Mas um trágico incêndio havia de destruir, em 1833, as instalações conventuais anexas à igreja. O fogo teve origem num tiroteio das tropas Miguelistas no final do cerco do Porto. Após o incêndio, o claustro em ruínas foi arrasado para a construção da Bolsa Comercial do Porto, um exemplo notável da arquitectura neoclássica do século XIX. No ano seguinte, a extinção das ordens religiosas fez com que a Igreja servisse de armazém da Alfândega até 1839.
    Com a República, foi declarada monumento nacional.

    O desenho ficou suficientemente fiel para se reconhecer logo o monumento. Bem haja por estes registos pictóricos do nosso património.

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    1. Ena, Carlos, já há algum tempo que não me brindava com um dos seus doutos comentários! Muito obrigada por mais esta súmula histórica, de que só conhecia algumas coisas (poucas, devo admitir!)...

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