18 de julho de 2019

NO TERREIRO DO PAÇO


Tenho pouquíssimos desenhos de Lisboa, pois quando vou é sempre a correr. E, como me parece sempre que hei-de voltar dali a pouco com mais tempo, tendo a adiar. Desta vez, porém, fui ao coração da Baixa de propósito para desenhar a praça pombalina por excelência. Banhada de luz, pejada de turistas, com aquele amarelo forte dos edifícios paralelos ao curso do rio, estava linda, imponente, airosa como uma garça com o pé na água. E ficou assim no meu caderno:



De todos os desenhos que tenho feito ao longo destes quase cinco anos de "urban sketching", devo confessar que este é dos que mais gosto. Sentada nos degraus da estátua, no centro da praça, a versão a preto-e-branco do arco da Rua Augusta saiu-me com fluidez.


Ouviam-se gaivotas e mil línguas em redor, enquanto a brisa do Tejo afagava as pedras brancas.

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