Se no romance de Vargas Llosa a conversa tem lugar num bar de Lima chamado "La Catedral", no meu caso a conversa decorreu ao lado de uma catedral a sério, a de Valladolid, e foi com uma senhora que estava sentada no banco onde me instalei, à sombra de uma árvore alta. Sem nunca se referir ao meu desenho (deve tê-lo achado pouco merecedor de menção), a senhora, aposentada, contou-me praticamente toda a sua vida. E eu fui escutando e rabiscando, enquanto compunha o segundo esboço que fiz na minha viagem à cidade este Julho:
Trata-se de um desenho um pouco complexo, com várias linhas de fuga e planos diversos. Com um ou outro gato, lá o dei por concluído, num registo convenientemente "incompleto". As cores, como quase sempre, foram aplicadas em casa e ficaram assim:
Ainda houve um terceiro desenho deste passeio ao centro de Espanha. Mostro-o depois.
Miú, não só um registo "convenientemente" incompleto, mas também "convenientemente" perfeito!
ResponderEliminarUma boa semana para ti!
A tua simpatia é que é perfeita, Manuela! :)
EliminarTambém tive uma grande conversa à beira de uma Catedral, enquanto desenhava :) ficou bonito!
ResponderEliminarAcho que as catedrais se prestam a conversas e reflexões, Suzana... São sítios de introspecção e sossego.
EliminarObrigada!
Ó Miú, toda essa perfeição não vem directamente duma caneta, ou vem? Venha de onde vier, os teus desenhos estão cada vez mais fantásticos!
ResponderEliminarNão vem de uma caneta? Bem, a caneta às vezes é bastante desastrada e inepta, lá isso é!
EliminarMuito obrigada pelo teu incentivo, Teresa! Os teus desenhos também me entusiasmam cada vez mais. :)