17 de março de 2018

FUNDAÇÃO CUPERTINO DE MIRANDA...


... em Famalicão. Foi hoje à tarde, depois da visita à exposição dos PoSk, que fiz este desenho, no primeiro dia de sol após duas semanas de intensa chuva, vento e frio. Só por isso — mas talvez só mesmo por isso — já merece aqui estar. É que, não contente com o primeiro grande erro, o de fazer um edifício esparramado de frente, decidi cometer o segundo: espetar com o elemento saliente mesmo no meio do desenho. Céus, lixo com ele! Em casa pus as cores, bastante garridas (terceiro erro, para não contar outros), aqui ficando o triste resultado:
 
 
Os azulejos com desenho abstracto tão típicos da torre estavam parcialmente cobertos por um taipal gigantesco, anunciando a urbe como centro português do surrealismo. O sol, esse, não estava coberto, brilhando calidamente na Praça D. Maria II:


4 de março de 2018

RUA DE S. VÍTOR


Mais de um mês depois, eis-me de volta. Foi um Fevereiro cheio de afazeres, daqueles que passam sem deixar rasto nem mossa. E volto com um desenho já feito há algum tempo mas só pintado hoje, neste domingo de chuva tão tristonho e escuro. O desenho, esse, fi-lo numa tarde de sol, sentada num banco da Rua de S. Vítor, com a igreja homónima em frente e os prédios de cada lado. Em pleno passeio, um carro, como é costume naquela zona por causa dos stands de automóveis que ali há:



Foi bom voltar a pintar, como é sempre aliás. Mas tenho sempre receio de o fazer quando gosto do desenho, por não saber o que dali vai sair. E o desenho, de facto, agradou-me quando o fiz, meio incompleto e meio torto, como também o é aquela rua antiga de Braga:


Claro que as cores ficaram tudo menos fiéis à realidade. Mas hoje não quero pensar na realidade.