25 de março de 2017

EM LIVRO


Pois é, já tenho cadastro no que toca à falta de consciência ecológica. Não contente com a minha existência virtual, eis que publico em papel:



Mas trata-se de um belo livro, daqueles pequenos no tamanho mas grandes no prazer que dão aos olhos. (Não no caso acima forçosamente 😊!) É todo ele sobre Portugal, de norte a sul e de este a oeste. A editora é a Zest. E a capa é assim:


O lançamento do livro mereceu ampla cobertura mediática 😉:
  • O DN dedicou-lhe um belo artigo de fundo, que pode ler-se aqui.
  • E a TimeOut também. Vejam aqui.
  • Last but not least, tivemos direito a aparição televisiva! Ora espreitem aqui.
O meu modesto contributo foi...

13 de março de 2017

BAGAS DE INVERNO


Não são de azevinho mas dir-se-ia que sim. E bem podiam servir para coroas de advento. Estas que tenho num canto do meu jardim mostram-se em todo o seu esplendor a partir de Novembro. Depois das chuvadas que tivemos em Janeiro e Fevereiro tive sorte em ainda encontrar algumas bagas intactas, batidas por este sol tão quente que temos tido em pleno inverno:



O nome não o sabia, mas depois de intensas buscas lá descobri: a planta, de folhas alongadas e bicudas, lanceoladas, que mudam de cor consoante a estação, passando do verde ao vermelho e ao acastanhado, chama-se "Nandina", também conhecida por Avenca do Japão ou Bambu Celeste. É um arbusto elegante e delicado, muito ornamental, de que sempre gostei muito, apesar da minha ignorância onomástica. Espero que vá dando mais umas boas estações de bagas, a pontuar de escarlate este pequeno quadrado verde, fragmento de natureza domesticada a que posso chamar meu:


5 de março de 2017

NO MIRADOURO DA VITÓRIA


Mais uma vez me dei conta de como desconhecemos o que nos está mais próximo. Refiro-me a lugares, se bem que as pessoas também possam ser exemplo disso. Nunca em toda a minha vida tinha descido a Rua de S. Bento da Vitória, em pleno coração do Porto, que desemboca no miradouro homónimo (propriedade privada mas aberta ao público – até quando, é caso para apreensão). Fi-lo num sábado, dia 25 de Fevereiro, uma manhã radiosa em que os PoSk tiveram o 12º Encontro. A vista é assombrosa, e mais assombrada estava eu por nunca ali ter ido. A aguarela, pintada depois em casa, ficou assim:


Sentada no meu banquinho de pescador, rabisquei no local a Sé, o Palácio Episcopal, a Igreja dos Grilos e a Ponte D. Luís:


Sob um sol dir-se-ia de Verão, tive de me pôr em manga curta, com o casaco de malha ridiculamente pousado sobre a cabeça a fazer as vezes de chapéu, enquanto as hordas de turistas iam e vinham. No fim da manhã, tirámos todos sorridentes a fotografia de grupo, cortesia do António Osório: