NO JARDIM DAS SETE BICAS

Foi o POSK 135. Num dos raros dias de Julho em que as vagas de calor se fizeram sentir também no litoral, ainda que sempre com menos intensidade (30ºC, ao passo que no interior estavam mais dez), os Porto Sketchers reuniram-se de novo em Matosinhos, num jardim bastante concorrido que eu desconhecia. À sombra, claro, fiz dois desenhos: o primeiro, ao qual chamei "A balaustrada da desastrada", abstenho-me de mostrar aqui (sim, foi um desastre de perspetiva e de cores). No segundo, optei por um plano mais simples, da fachada lateral da igreja, em contraluz. Deste não me envergonho tanto:

No local, somo sempre, só fiz o desenho:

E aqui deixo o grupo, sempre bem disposto:

A PÉROLA DO BOLHÃO

A minha resposta ao desafio #storefront2025. Uma aguarela sem linha, para variar, de uma das lojas mais encantadoras do Porto:

JARDIM NA MINHA MESA

Os lírios desabrocham depressa e murcham depressa, mas não no meu caderno:

RECORDAÇÃO DA CASA AMARELA

O meu segundo desenho do 134º Encontro dos POSK, na Avenida dos Combatentes, foi feito do lado oposto da rua, com o separador ao meio. Desta vez, optei por uma perspetiva frontal, bem mais simples. Em primeiro plano, dois dos muitos plátanos majestosos que ali adornam a rua. À esquerda, sentada, a nossa Beatriz, concentrada nas suas cores. E, no meio, a casa, mais uma das muitas que naquela zona merecem um desenho:

Eis o esboço com o modelo ao fundo:

E, finalmente, a fotografia do alegre grupo:

MORADIAS NA AV. DOS COMBATENTES

Foi o POSK 134, em mais um sábado de sol, desta vez nas Antas, a parte leste da cidade. O arvoredo é ali generoso, num separador central largo e arrelvado. Foi nessas sombras que nos sentámos enquanto rabiscávamos as casas, difíceis, mas de uma grande elegância e caráter. De entre a paleta variada, quis desenhar a casa verde -- a que vinha no cabeçalho do Encontro -- e fi-lo juntando a casa rosa, à esquerda, e outra branca, à direita. Uma colega de desenhos, arrepiada com a brisa que à sombra era mais fria, foi sentar-se no passeio ao sol, e ali ficou ela também:

No local, como sempre, fiz apenas o desenho (as cores pu-las em casa). E a casa rosa, em primeiro plano, corou, pois ao vivo era bem mais pálida (só pode ter sido de embaraço, pelos maus tratos que apliquei às suas linhas).

NA LAPA, SOL E SOMBRA

Foi o 133º Encontro dos PoSk - Porto Sketchers. O desafio era desenharmos o cemitério, o largo, ou a igreja da Lapa, e muitos acorreram. Eu escolhi o primeiro, embora não pudéssemos entrar. Em alternativa, quis captar os portões e o gradeado do cemitério, e lá me instalei numa sombra. Eis o meu desenho:

Até no Porto estava quente, embora não tanto como no resto do país, onde todos derretiam. Pela Lapa vimos não só um casamento, como também um funeral... Afinal, aquela igreja enorme, vetusta, tem servido ao longo dos anos justamente para acolher todos, e em todos os momentos da vida, incluindo o seu final. Felizmente, os Poskianos estavam bem vivos, alegres e produtivos, como se pode ver:

PRAIA E PISCINA DE LEÇA

Já desenhei a Piscina das Marés por mais de uma vez, e o mar de Leça também (ver, por exemplo, aqui e aqui). Mas esta pequena baía, mesmo ao lado da piscina, acho que não. Hoje esteve um dia esplêndido, com o céu muito azul e uma leve brisa. Se, no resto do país, as temperaturas chegaram perto dos 40º, aqui fazia 25º. Um pequeno paraíso, bem aproveitado pelas pessoas e a merecer uns rabiscos coloridos:

Claro que os azuis saíram todos errados. Então aquele azul da piscina... Como consegui-lo? Impossível para mim. Se alguém souber que cores misturar para criar aquele tom vibrante, de um turquesa vivo, quase irreal, apite por favor: