Saio aqui do meu registo habitual, para prestar homenagem a uma das minhas pintoras favoritas: Armanda Passos (1944-2021), artista do Porto com linguagem universal. Usei acrílico e aguarela sobre papel, de dimensões bem maiores (50x65cm) que o A5 em que costumo desenhar.
Nesta composição, tentei recriar os estranhos répteis, peixes e pássaros da pintora, que pairam em torno das suas mulheres ambíguas, entre o sagrado e o profano, o sublime e o terreno. São tantos e tantas que vou mostrá-los mais isoladamente:
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A matrona-mor |
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Uma ninfeta, entre duas madres superioras |
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Outra matrona, esta com vocação de polícia sinaleira |
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O passaroco de mau humor |
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Anfíbios vários |
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Parte da trupe voadora |
De todos os bicharocos, o meu filho, de 14 anos, disse preferir o passarão no centro, com penas de pavão, apoiado na anca da matrona-mor. 😄