Fui tentando fazer-lhe outros, sobretudo em criança, mas também em adolescente (ver aqui). Na idade adulta este é o primeiro. Linha e mancha, ou caneta e aguarela, a partir de fotografia desta vez. No final, ajustes digitais nas linhas de luz, que me envergonham um bocadinho, é certo, mas a minha arte só chega até onde pode...
Nos jardins do Palácio de Cristal, há uma capela escondida no arvoredo, em cujas colunas estão gravadas as iniciais C.A. Referem-se a Carlos Alberto, o Rei de Itália cuja meia-irmã, a princesa Augusta de Montléart, ali mandou construir este edifício em 1860. Uns largos anos depois, foi nesta capela que casaram o Celestino e a Alice, pais do Jorge, nosso colega PoSk e um dos seus grandes impulsionadores. Contou-me ele que, na tradição familiar, as letras estavam lá em honra dos pais, e eu concordo. Foi o meu segundo desenho, no encontro do 9º aniversário dos PoSk:
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O nono aniversário dos PoSk (Porto Sketchers) foi comemorado no Palácio de Cristal - que, para as gentes do Porto, dá por "Palácio" apenas. A nossa tarefa era desenhar as estátuas que por ali enfeitam fontes, praças e alamedas. Eu sentei-me junto à Fonte dos Cavalinhos, logo na "avenida principal" e ali tentei os meus primeiros rabiscos da tarde. Saiu-me uma amazona desnuda, com véus ao vento e um vaso de flores à cabeça, montando de lado um animal mítico, metade cavalo, metade réptil, ou talvez peixe, com a parte posterior do corpo em forma de serpente, rematada com barbatanas de sereia:
Esta descrição, altamente científica, faz-se acompanhar da prova empírica - a fotografia no local:
