... já cantavam os Jafumega (lembram-se?). Pois esta ponte é a de D. Luiz (com Z, segundo a ortografia da placa original, ainda patente) e é uma "passagem para a outra margem"... de Gaia. Voltei à Ribeira, portanto, mas desta vez para a minha primeira aguarela de rio, com reflexos e suaves ondulações da brisa à superfície da água. E, de bónus, um barco rabelo: genuíno, com os seus pipos e o seu altivo mastro!
Primeiras pinceladas: o céu de inverno, que estava limpo e luminoso, e a encosta da serra do Pilar. Optei por sintetizar, "pontilhando", aqui e ali, algumas sugestões de cor. Depois, a marginal do lado da Ribeira e os reflexos do barco:
Fui tentando dar mais densidade à aguarela, escurecendo as sombras e a linha da água lá ao fundo. Passei finalmente à complexa estrutura de ferro da ponte, bastante aldrabada, que é afinal de um belo tom de azul, e não cinzenta (como eu sempre pensara):
Por fim, adicionei uns tons verdáceos ali à esquerda, sobre as pedras junto à agua, com musgos e limos, e dei a aguarela por terminada:
Fabuloso!!
ResponderEliminarComo consegues?! Tens arte no sangue...
Bjinhos.
:) Sua querida.
EliminarExcelente. Gosto muito dos reflexos na àgua.
ResponderEliminarFico muito feliz que aproves, Henrique. Foi a minha primeira tentativa!
EliminarGostei muito! Mais uma vez ...
ResponderEliminarOh, Paula, obrigada! E como vão os teus desenhos?
EliminarTe felicito por tu bautismo de pintar el agua. El agua es difícil porque está en movimiento y hay que darle "vida". En tu primer intento, lo conseguiste... y bien!.
ResponderEliminarMe gusta conocer tus pensamientos mientras dibujas y pintas.
Un saludo.
Muito obrigada, Joshemari! Tenho apreciado muito as suas pinturas de barcos e de marinas. Adoro!
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