Fiz este esboço ainda em Maio, num dos poucos dias de sol resplandecente que temos tido por aqui nesta Primavera desconsolada. Esquina da Avenida Central com a Rua dos Chãos. À direita, o Banco de Portugal, à esquerda, um edifício de escritórios e apartamentos, de estilos tão diferentes como as décadas que os viram erguer-se (Anos 20 e 70, respectivamente):
Depois de variados pontapés, sobretudo nas varandas caprichosas do edifício moderno, onde falhei miseravelmente a perspectiva, pus uns transeuntes nos passeios e uns turistas debaixo do guarda-sol de uma das esplanadas da Arcada. Foi, aliás, na esplanada ao lado que também eu me sentei comodamente, com um sumo de laranja a acompanhar o desenho. Só em casa, como é costume, apliquei a aguarela, fiel à minha filosofia de que devemos acarinhar os "filhos" aleijados da mesma forma que os escorreitos.
Nota de rodapé: podem mandar o sol outra vez cá para cima. Não nos importamos.
Aprecio uma certa "má vontade" que se nota do tratamento do "mamarracho" à esquerda....já o edifício do banco está de apetecer ficar a olhar e entrar.Deve estar fresco lá dentro...
ResponderEliminar:)
Em cheio, José! Foi um "tratamento" de choque, quase uma cena de pugilato, eheh!
EliminarMas que bonito que ficou!
ResponderEliminarOs detalhes do edifício emblemático do Moura Coutinho, as cores e as sombras que dão bem ideia do soalheiro dia... Em suma, não se nota nem uma única marca dos pontapés :))
Achas, Paulo? Fico mesmo contente!
EliminarE obrigada pelas palavras caridosas. :)
Que belo desenho, Miú!! São estilos diferentes, esses da arquitectura, mas conseguiste harmonizá-los tão bem!!! Parabéns pelo trabalho!!
ResponderEliminarEste é um daqueles desenhos de que estamos quase a desistir, mas à ultima da hora lá se salvam (relativamente). Obrigada, Paulo!
EliminarFicou fantástico Miú! (E a cúpula põe a minha num chinelo :))
ResponderEliminarPõe, põe... :)
EliminarUm beijinho para ti, Teresa!
Hummm!! Os desenhos de Braga são os meus preferidos:) Este está fantástico, e por pouco não me apanhavas no desenho, eh, eh...
ResponderEliminarBeijinhos grandes!
E olha que foi mesmo por pouco! Tenho a ideia de que vi ali passar uma loiraça uns momentos antes... :)
EliminarBeijinhos!
Ficaram muito bem em 2 planos. Gostos dos detalhes dos anos 20, mas que dá muito trabalho!
ResponderEliminarDeu algum trabalhinho, mas nós, os dos lápis e pincéis, somos uns sacrificados, eheheh!
EliminarMuito obrigada, Henrique.
Ficou muito bom o confronto de arquitecturas.
ResponderEliminarMuito obrigada, Filipe! Fico feliz que tenha gostado.
EliminarMiú, com ou sem boas perspectivas eu acho fantástico (já tenho receio de me repetir). Os pormenores dos detalhes no edifício antigo estão incríveis. Infelizmente ainda não me dou muito bem com as aguarelas e tenho pena que assim seja. Eu gosto muito! Independentemente da mistura das "arquitecturas" e do "mamarracho" de costumo não apreciar muito acho o conjunto curiosamente interessante. bjn
ResponderEliminarTens que te aventurar nas aguarelas, Paula! Vais ver que são uma maravilha. É claro que nunca sabemos como aquilo vai ficar, mas é uma descoberta sempre emocionante.
EliminarMuito obrigada pelas tuas palavras e um beijinho!
Hola Miú, el dibujo es perfecto, independientemente de que se te haya inclinado un poco la perspectiva. Muchas veces, dibujamos sin la comodidad de una mesa y en este tipo de sketch es fácil desviarte un poco. No importa, tanto el dibujo, los detalles y color son fantásticos.
ResponderEliminarLa comparación de diferentes estilos de construcciones está muy bien representado en este dibujo.
Abrazos.
Isso é dizer pouco, Joshemari, "inclinado a perspectiva", mas obrigada pelo eufemismo, eheheh! Fico contente que, apesar disso, o desenho esteja agradável!
EliminarUm abraço amigo
Os anos 70!!! Deus meu, deviam ser apagados do mapa, no que à arquitetura diz respeito. São por demais assustadores, mas vá que até ficaram beneficiados nesse magnifico registo. O banco? Finíssima e elegantíssima figura, muitíssimo bem captada.
ResponderEliminarBeijinhos e bom fim de semana.
Pois é, Mia, as cidades são sempre um mistura de muitas coisas, algumas bem dispensáveis. Mas isso torna-as mais autênticas, menos cartão-postal, não achas? Enfim, gostemos ou não, temos de viver com estas "esquinas" discordantes.
EliminarUm beijinho grande
Gosto muito Miú!
ResponderEliminarBem-vindo, João, e muito obrigada!
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