27 de setembro de 2016

HUGH JACKMAN A PARTIR DE LEIBOVITZ


Fazer o retrato da minha filha, que mostrei aqui, fez-me recordar o quanto sempre gostei de desenhar pessoas. O que trago hoje é algo de bem diferente, feito sem linha a tinta e com mancha de aguarela em camadas sobrepostas. Trata-se da minha versão de uma fotografia lindíssima de Annie Leibovitz. O actor aparece ataviado de personagem de Les Misérables, com sombras fortes e cores intensas no vestuário e no background - que eu, receosa de não lhes fazer justiça, optei por ignorar: 


Ok, sei que não está reconhecível, que o rosto ficou alongado demais e os olhos pequenos demais e que a distância do queixo ao ombro dá a impressão de um pescoço de girafa. Mas valeu pelo treino das sombras e da cor da pele em aguarela...

8 comentários:

  1. O desafio é maior com pessoas famosas e que muitos conhecem. É sempre mais fácil desenhar alguém na rua ou de família e conseguirmos ver o desenho de uma forma limpa e sem a imagem que já temos de um famoso. O filme passou outro dia num dos canais do Cabo. A expressão ficou bem boa no desenho.

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    1. Pois, Henrique, quando mostramos um desenho de um parente nosso, ninguém sabe se ficou parecido ou não, eheh!
      Mas neste caso o desafio foi mesmo não copiar a fotografia, ou seja, desenhar "à vista" (com a fotografia à frente) ao invés de a decalcar, o que sem dúvida corrigiria de imediato os problemas milimétricos das proporções...
      Obrigada e um abraço!

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  2. Bom olhar, boa expressão... Tudo bom!Espero que não te tenhas atirado para o fundo por achares que assim está melhor. Se fõr só por receio...atira-te de cabeça Miú! Pelas tuas mãos fica excelente de certeza! Se não ficar...ao menos experimentaste!!!:) Depois mostra, he he

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    1. Atirado para o fundo? Como assim, Teresa? Ficado triste por ter tornado o Jackman irreconhecível? Não! 😅 Valeu, como digo, pelo treino das cores, pois dessas até gostei!
      E muito obrigada pelas tuas palavras sempre tão queridas.

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    2. Nada disso Miú. Vou tentar de novo: Espero que não te tenhas atirado para o fundo ou seja, para as "sombras fortes e cores intensas no vestuário e no background " por medo, porque iria ficar óptimo de certeza! Fui mais clara?:))

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    3. Ah, o "fundo" do desenho - e não o fundo, digamos, da alma, ehehe! Desculpa, fiz uma leitura metafórica, ou psicológica, metendo obviamente a foice em seara alheia - a tua, por sinal! Agora percebi perfeitamente, e agradeço o esclarecimento. ;)
      Beijinhos

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  3. Miú, me gustan los dos retratos. Tanto en color como en blanco y negro. El retrato es una técnica muy difícil, porque intentamos sarcale el máximo parecido. Prefiero dibujar o pintar "el gesto" y prescindir del parecido. Si se parece... mejor!
    Un fuerte abrazo.

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    1. Essa é uma óptima atitude, Joshemari, sem dúvida: pintar o gesto e a expressividade e... deixar o resto acontecer. Se acontecer, tanto melhor!
      Muito obrigada e um grande abraço

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