Mais um desenho de Braga, e mais um do Arco da Porta Nova. Desta vez, no entanto, o ângulo é o oposto do que representei na anterior aguarela, olhando-se agora de fora para dentro. O esboço era exigente, com prédios altos em primeiro plano e, mais uma vez, muitas janelas. O Arco, esse, precisou de várias camadas de tinta, para dar voz a tantas marcas do tempo:
As janelas eram de todos os tipos: das de guilhotina às de abertura longitudinal, altas e baixas, com e sem sacada:
Passei às sombras, carregando nos cantos e nos beirais, como os do Museu da Imagem, o prédio vermelho do lado esquerdo, que me saiu de um rosa desmaiado...
De seguida defini três transeuntes - um, distante, caminhando devagar, e duas jovens em primeiro plano, todas despachadas - terminando, por fim, com o céu claro lá em cima:
Acabado!