3 de maio de 2016

NANÁ


"Elle eut une dignité de reine offensée."
Émile Zola, Nana (1880)

A minha gata tem nome de heroína de romance. E, tal como a homónima de Zola, tem uma dignidade de rainha – ofendida ou não, tanto faz. O que é certo é que ela reina, soberana, dia fora, noite dentro, pela casa que é só dela. E dorme, dorme...
Três sarrabiscos, trinta segundos. Não se pode dizer que lhe tenha prestado vassalagem condigna com este desenho tão tosco. Mas fica o registo. E a verdade é que já, em tempos, a pintei de forma bem mais cuidada (aqui), também em sono profundo, por sinal. Viva o hedonismo onírico!