5 de abril de 2015

OUTRA VEZ A RIBEIRA


Quem se cansa destas cores, deste sobe-e-desce da linha dos telhados, dos caprichos que estas janelas e sacadas desenham junto ao rio? Eu não. Voltei ali noutro dia de sol, mas desta vez o meu registo foi sintético - ou pelo menos foi-o mais do que na minha anterior abordagem. Abstive-me dos detalhes e fiquei-me pelos traços soltos. Depois, as cores - os rosas, os ocres e os azuis:


Logo os tons de pedra e o mobiliário garrido da esplanada:


Os negros e os cinzas, com os quais dei forma às janelas e marquei as sombras:


 Por fim, o cubo, dois peões e o chão de granito:


E tive de me conter para não estragar tudo com um céu azul...


Mais uma experiência, mais uma possibilidade. Esta, rápida e espontânea, como um breve apontamento...