17 de julho de 2015

UM DÓI-DÓI NA TESTA


Ter uma criança de 4 anos, ainda por cima rapaz, dá-nos água pela barba. Hoje é um joelho esfolado, amanhã um nariz ferido, no dia seguinte arranhões, pisaduras, contusões várias. Desta vez foi uma queda de trotinete, em cheio nos paralelos da rampa de pedra... Aiiiiiii, só de escrever até dói!  Depois de um curativo rocambolesco, com direito a gritaria e três adultos em pânico (a irmã mais velha também estava), o convalescente lá acalmou, deitado na cama dos pais. Uns minutos depois, adormeceu. E eu, ainda com os olhos molhados (sim, é embaraçoso admiti-lo mas eu também chorei), velava-o. Quando vi que o sono estava plácido e os sinais de desconforto superados, achei-o irresistível de tão querido, ali adormecido com a gaze na testa. E quis captá-lo num desenho...