Isto dos sketches é um bocadinho viciante, não há que ver. Ainda há uns dias fiz um desvio considerável por Barcelos única e exclusivamente para desenhar. Para mais, estava uma tarde cinzenta a ameaçar chuva, mas nem isso me demoveu. De dentro do carro captei o conjunto da Igreja Matriz e das ruínas do Paço dos Duques, construído na primeira metade do séc. XV. Entre os dois fica o pelourinho onde, reza a lenda, um peregrino galego acusado injustamente de um crime local foi agrilhoado. Diz-se que, aproximando-se a hora do enforcamento, fez um último pedido: que o levassem a falar com o juiz. Na casa deste, à hora da refeição, o condenado olhou para o galo assado sobre a mesa e exclamou: "Que eu seja culpado se este galo não cantar três vezes antes de acabar o dia!" Por ter cantado o galo e ter sido absolvido o inocente, Barcelos conta hoje com o símbolo mais colorido e alegre do país.
E aqui, a prova do crime - do meu sketch, não do homicídio atribuído ao galego, que esse ficou por resolver nas brumas do tempo...
Que vício muito bom e ainda bem que fez o desvio! Beijos
ResponderEliminarObrigada, Evelyne!
EliminarE, parece-me, até breve, certo? ;)
Beijinhos
Vício e talento ;)
ResponderEliminarBeijinhos
:)
EliminarObrigada, Joana, e um beijinho
valeu a pena o desvio :)
ResponderEliminarDesta vez achei que sim, Paula...
EliminarAy Miú, qué historia tan hermosa nos has contado y acompañado de un boceto ilustrativo excelente! Muy interesante. Felicidades!
ResponderEliminarUn abrazo.
É a lenda do Galo de Barcelos, Joshemari. De certeza que conhece o objecto, feito de barro e pintado de mil cores. É também símbolo de Portugal.
EliminarMuito obrigada pelo comentário amigo.
Um abraço!
Continua a fazer desvios similares...
ResponderEliminarBeijinho
:)
EliminarOlha que vontade não me falta, Manela!